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DGAV confirma primeiros casos de mixomatose em lebres em Portugal

Fonte da image: BioLib

 

A Direcção Geral de Alimentação e Veterinária confirmou que a 7 e 9 de novembro, foram confirmados no Laboratório de Virologia do INIAV I.P., em Oeiras, por testes moleculares, diagnósticos de mixomatose em lebres (Lepus  granatensis) nos concelhos de Évora e Beja, respetivamente.

A mixomatose é uma doença viral dos leporídeos sem consequências para a saúde pública mas de declaração obrigatória.

A DGAV, recomenda o reforço das medidas de vigilância, nomeadamente a prospeção de cadáveres e de lebres doentes no campo.

Os cadáveres de lebres devem ser enviados para os pontos de recolha definidos no âmbito do projeto +Coelho ou ser eliminados através de enterramento, após cobertura com cal viva, ou por encaminhamento para unidade de tratamento de subprodutos aprovada.

Importa ainda reforçar a adoção de medidas de higiene e de prevenção da transmissão de doenças, nomeadamente a desinfeção do calçado, dos equipamentos (incluindo bebedouros) e das rodas dos veículos nas zonas de caça, bem como a evisceração de animais em ato venatório sobre um plástico.

Aconselha-se ainda, sempre que possível, o controlo de vetores, sendo neste momento desaconselhada a suplementação de alimento, como forma de desfavorecer a proximidade entre animais.

É também desaconselhada a movimentação (captura, translocação, repovoamento) de lebres e de coelhos-bravos, provenientes das áreas afetadas (concelhos de Évora e Beja).

A DGAV alerta ainda para a importância de não serem introduzidos no território nacional leporídeos provenientes de outros Estados Membros sem a respetiva certificação sanitária.


Fonte: DGAV Consultar fonte
Data de publicação: 14/11/2018 09:04