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Carne Cachena irá ter confraria gastronómica

Fonte da Imagem: Autoctones

 

Valorizar e promover a carne Cachena é o objectivo da confraria gastronómica que deverá estar criada dentro de um ano numa parceria entre a Câmara de Arcos de Valdevez e as entidades ligadas à produção e certificação dessa carne.

“Com a constituição da Confraria Gastronómica da Carne Cachena pretendemos chamar a atenção para este produto típico do concelho e valorizá-lo”, afirmou o presidente da Câmara, João Manuel Esteves.

A parceria hoje formalizada integra além do município, a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, entidade que gere a denominação de origem da carne Cachena da Peneda, a Associação dos criadores da Raça Cachena, a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e o PEC Nordeste, empresa do grupo Agros, que opera no apoio à produção pecuária nacional.

A confraria, “sem fins lucrativos e de duração ilimitada, terá por objecto a valorização, divulgação e promoção da gastronomia tradicional da carne Cachena, produto emblemático, com uma forte ligação cultural, social e económica ao território e às populações”.

A nova entidade “vai ser um forte dinamizador da gastronomia para valorizar e promover a carne Cachena, através da preservação da autenticidade da gastronomia local, da estimulação da aposta na diferenciação, através da capacitação, qualificação e inovação dos produtores, restauração e agentes económicos”.

A confraria pretende ainda constituir-se como “um incentivo à revitalização da cadeia produtiva, desde a produção à comercialização dos produtos locais, contribuindo para a dinamização da economia local, da promoção de mostras, encontros e concursos de gastronomia e outras iniciativas de carácter social, formativo, promocional e cultural da gastronomia tradicional, dos produtos locais e da carne Cachena”.

A raça Cachena tem como solar as serras da Peneda, Soajo e Amarela, no Parque Nacional na Peneda-Gerês, a sua carne tem Denominação de Origem Protegida desde 2002.
A sua carne distingue-se por ser suculenta, tenra, de cor rósea clara, com uma consistência firme, ligeiramente húmida e com pouca gordura intramuscular.


Fonte: Rádio Alto do Minho Consultar fonte
Data de publicação: 17/03/2017 08:44